Quem veste tamanhos grandes tem muita dificuldade em comprar pela internet. Lojinhas da China? Nem pensar! Por isso fiz esse guia com algumas lojas que já comprei e que são focadas em moda plus size, oferecem grande variedade de tamanhos ou fazem sob medida. 




Lucy Jones: Sabe aqueles vestidos com estilo retrô que nunca encontramos em lojas físicas? A designer Izabel Magalhães confecciona em diversos tamanhos, estampas, cores e o melhor: tudo com excelente acabamento, sem parecer que você está fantasiada para uma festa temática. A loja também possui acessórios como fascinators, luvas, cintos e suspensórios.



Chica Bolacha: Loja gaúcha super democrática, que oferece o mesmo modelo para todos os tamanhos (do 38 ao 60). É super jovem e estilosa, com coleções únicas e estampas de enlouquecer! O que eu mais gosto é da atenção a todos os detalhes das peças, você percebe quando a marca é realmente pensada para todos os corpos. A Chica sempre está presente em bazares plus size aqui em São Paulo, é só ficar de olho no Facebook.



Wear Ever: Outra loja com estampas incríveis e cheia de tendências mais alternativas (como as peças holográficas, xadrez e disco pants) para todos, do PP ao EG+, sem pagar o preço de dois rins. Além disso as numerações permitem escolher as peças de acordo com a sua altura, evitando que o vestido fique curto demais, por exemplo. É só olhar a tabela de medidas no site e optar pelo tamanho acompanhado de "+". Tem loja física em São Paulo. 



Xica Vaidosa: A Xica apareceu em 2011 com a missão de quebrar os padrões! Tem uma proposta super jovem, alegre e traz várias tendências que nunca são levadas para o mercado plus size, como ombros de fora, manga ciganinha e fendas. A numeração vai do 44 ao 60.



Posthaus: Não é exclusiva para mulheres gordas, mas a variedade no segmento plus size realmente chama a atenção. A Posthaus trabalha com várias marcas e é focada principalmente em moda básica. Os preços são muito bons, bem próximos aos de centros comerciais populares. Algumas pessoas reclamam do tecido das peças, que deformam com facilidade, mas acredito que isso dependa muito da marca e do tipo de tecido. 



Kauê: A Kauê já existia até o tamanho 44, padrão de todas as lojas. Ainda na década de 90 decidiu se lançar no mercado plus size, investindo na pesquisa de modelagens e tecnologias inovadoras. O catálogo é bem mais clássico, do tipo "mulherão", mas sempre com alguma informação de moda. Tem mais de 11 lojas físicas em São Paulo.


Julia Plus: Marca carioca criada em 1998, que oferece desde peças básicas para o dia a dia até tendências urbanas e um pouco mais descoladas. Trabalha com tamanhos do 46 ao 54. Tem lojas físicas em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.



Rouge Marie: Outra marca que veio para quebrar todos os padrões do "pode ou não pode" para as gordas. Tem muita tendência e muitas peças básicas também. Os tamanhos vão do 46 ao 60. 




Flaminga: Loja multimarcas cheia de tendências e preços ótimos. Trabalham com marcas que realmente pensam o plus size como um segmento diversificado que exige conhecimentos, a partir do tamanho 44. O diferencial na Flaminga é a sessão de moda praia, com peças lindas e a opção de montar seu próprio biquíni, já que nem sempre a gente veste a mesma numeração no busto e no quadril. 



Maria Abacaxita: Loja fun size criada em 2016 no Rio de Janeiro. Tem roupas muito estilosas, do vintage ao moderninho. Os preços são muito justos e tem muita variedade nas peças.


Conhece uma loja legal e quer indicar? Só deixar aqui nos comentários e compartilhar com a gente, assim mantemos a lista sempre atualizada :D







Essa TAG foi traduzida pela Ariel Petraglia do blog Inexplicited.

Há um tempão atrás eu respondi essa TAG mas ela ficou perdida no meu antigo blog que já não existe mais. Como eu adorei essa proposta, resolvi respondê-la novamente.

Há quanto tempo você é gótica?

Me considero gótica desde os 14 anos, quando realmente pesquisei sobre a subcultura e me identifiquei totalmente. Isso foi em meados de 2007. Foi nessa época que comecei a frequentar casas noturnas como o finado Aeroflith, a festa Theatro dos Vampiros (que hoje se chama Projeto Absinthe) e algumas outras que não existem mais (nessa época era totalmente normal não exigir idade mínima de 18 anos para entrar nesses locais).

Como você foi apresentada à subcultura gótica?

Nunca tive referências próximas a mim que eu me lembre. Quando eu comecei a ouvir metal, costumava comprar algumas revistas do assunto (quem lembra da Rock Brigade?) e me apaixonei pela estética de algumas bandas de vocal feminino, como Nightwish, Within Temptation, Tristania... Nessa época também foi lançado o clipe Nemo (Nightwish) e eu fiquei maravilhada com tudo aquilo. Sentia que finalmente havia me encontrado. 

Qual subgênero do gótico você se encaixa?

Eu prefiro o gótico tradicional. Esteticamente gosto da influência do punk e dos anos 80. Mas já transitei por vários estilos quando era mais nova, principalmente o romântico. 

O que você acredita ser a base da subcultura?

Música. A partir da música a gente descobre o "modus operandi" da subcultura gótica e seus temas mais recorrentes. Tem vários subgêneros dentro da subcultura, certamente você se encontrará em um. 

O que você não gosta em ser gótico?

Quando eu comecei a me vestir assim não gostava dos olhares tortos e das piadinhas preconceituosas. Hoje em dia me incomoda um pouco a banalização do termo "gótico", como se isso fosse apenas uma fantasia de Dia das Bruxas. 

O que os seus pais acham disso tudo?

Eu já não vivo com eles há um tempo, mas quando eu era mais nova nunca entenderam meu estilo e meus gostos. Viam como "coisa do demônio", roupas escandalosas demais, "bota da Xuxa" (se referindo aos coturnos de plataforma). Nada como conquistar a liberdade para ser aquilo que é.

Sobrancelhas ou sem sobrancelhas?

Nos outros eu acho lindo raspar a sobrancelha, mas não tenho coragem de raspar as minhas - até porque sou bem preguiçosa para me maquiar e acho que se fizesse isso perderia um pouco da expressão facial.

Qual a sua banda favorita?

Difícil mencionar apenas uma: Sisters of Mercy, Clan of Xymox, Diary of Dreams, Alien Sex Fiend, Joy Division, She Past Away, Gangue Morcego e várias outras.

Sua opinião sobre Marilyn Manson?

Não gosto das músicas e a pessoa dele em si não me diz nada. 

Como foram os seus dias de “baby bat”?

Confusos, pegava minhas referências e misturava tudo. Era comum eu sair com saia jeans, camiseta de banda, bota e várias correntes penduradas hahaha. Demorei muito tempo para descobrir do que eu gostava realmente e não vestir uma roupa apenas porque ela me serviu. As experiências foram boas, pude conhecer vários locais que hoje já não existem e aproveitei muito minha adolescência e início da vida adulta. 




Umas das poucas coisas que não podem nos tirar é o conhecimento. Por isso acredito que este seja o item principal para o empoderamento de verdade. Não que você só terá valor quando alcançar uma graduação, porque nem todo conhecimento é acadêmico. Mas hoje especificamente vou falar sobre a graduação em História.

Há dois tipos de graduação: licenciatura e bacharelado. Ao optar por uma licenciatura você será habilitado a dar aulas da matéria em questão, por isso terá aulas de pedagogia, didática, psicologia da educação, filosofia da educação, entre outras.

O curso vai possibilitar uma visão abrangente dos acontecimentos passados e suas diferentes interpretações nos campos social, econômico, político, religioso. Estudar História, basicamente, é aprender sobre as ações do homem através do tempo.

A duração média é de 4 anos. E a maioria dos cursos segue uma linha cronológica, ou seja, você vai começar o curso estudando a Antiguidade Clássica, passará pela Idade Média, Renascimento, Idade Moderna e por fim discutirá temas contemporâneos, já com uma bagagem suficiente para estabelecer relações entre os acontecimentos.

História exige MUITA leitura e capacidade de interpretação de texto. Os autores mais vistos durante o curso são: Marc Bloch, Jacques LeGoff, Jean Jacques Rousseau, Maquiavel, Fernand BraudelFrançois Dosse, Peter Burke, Ciro Flamarion Cardoso, Caio Prado Júnior, Sérgio Buarque de Holanda, Florestan Fernandes, Eric Hobsbawm, entre muitos outros que são apresentados durante o curso - historiador não lê apenas Karl Marx, tá?

Eu optei por ser professora de ensino fundamental e médio, mas quero seguir carreira acadêmica através do mestrado. Talvez mais pra frente eu faça resenhas dos livros que estou lendo para me preparar e coloco mais informações sobre a continuidade dos estudos, o que acham?

"O historiador não é bombeiro nem juiz. Não resgata e não condena. Tenta compreender, criticar, apontar contradições, estabelecer conexões plausíveis a partir de uma argumentação baseada em indícios deixados pelas fontes." (Marcos Napolitano)